" (...)Campo, que te estendes Com verdura bela; Ovelhas, que nela Vosso pasto tendes, De ervas vos mantendes Que traz o Verão, E eu das lembranças Do meu coração.(...)" Luís de Camões
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Pedro e Inês
Para a cadeira de História da Arte vou ter que elaborar um trabalho sobre o período gótico em Portugal, sendo a obra à minha escolha. E a escolha é: os túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro. A razão da minha escolha: Sou uma romântica incurável!
É por demais conhecida a história dramática deste amor, que culminou na morte da heroína. D. Pedro imortalizou o tremendo amor que o uniu a D. Inês, ao encomendar as duas obras-primas da nossa escultura funerária, guardadas para sempre no Mosteiro de Alcobaça. Coroada depois de morta por D. Pedro, ali está D. Inês, a rainha, rodeada de anjos. Tendo sido trasladada do Mosteiro de Sta. Clara-a-Velha para a Real Abadia de Alcobaça, foi, segundo a crónica de Fernão Lopes "a mais honrada trasladação que até àquele tempo em Portugal fora vista". Naquele belo mosteiro, jazem Pedro e Inês, de frente um para o outro, afirmando o seu amor para além dos tempos.
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