Durante as férias tive pouco tempo para ler. Depois do maravilhoso Minho, estivémos duas semanas no Algarve, portanto entre a praia, os passeios, o rio, o campo, as visitas à família e os belos repastos, pouco tempo sobrou para ler. De qualquer forma há muito tempo que não dava notícias a este respeito e a minha biblioteca foi aumentando.
Ao terminar "The White Queen", que devo dizer achei bastante extenso e com demasiadas descrições de batalhas, comecei "O Último Cabalista de Lisboa" do Richard Zimler. Andava eu estarrecida com a descrição da chacina de judeus que se deu no Terreiro do Paço em 1506, mal-disposta aliás, com as descrições (é íncrivel o que o ser humano é capaz de fazer ao seu semelhante), quando dou por um capítulo repetido, e outro em falta... Coincidência ou não o certo é que o coloquei de parte e nem procurei a factura para o poder trocar por defeito. Acho que desde que fui mãe fiquei muito sensível...
Isto ainda foi antes das férias, pois quando voltei ao trabalho comprei "A Cidade e as Serras" do nosso Eça e de facto, que boa compra! Uma delícia, ainda mais para quem já gosta do campo! Um registo diferente do Eça habitual, menos crítico, mas igualmente sublime. E como não há nada como um bom clássico, escolhi outra vez o mesmo escritor e comprei esta semana "O Conde d'Abranhos". Aposto que vou gostar.
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