" (...)Campo, que te estendes Com verdura bela; Ovelhas, que nela Vosso pasto tendes, De ervas vos mantendes Que traz o Verão, E eu das lembranças Do meu coração.(...)" Luís de Camões
segunda-feira, 29 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Claridade
Oda a la Claridad
Hoy no puedo
estar contigo,
debo
cumplir mi obligación
de luz:
ir y venir por las calles,
las casas y los hombres
destruyendo
la oscuridad. Yo debo
repartirme
hasta que todo sea día,
hasta que todo sea claridad
y alegría en la tierra.
Pablo de Neruda
Lindo demais, não é?
Hoy no puedo
estar contigo,
debo
cumplir mi obligación
de luz:
ir y venir por las calles,
las casas y los hombres
destruyendo
la oscuridad. Yo debo
repartirme
hasta que todo sea día,
hasta que todo sea claridad
y alegría en la tierra.
Pablo de Neruda
Lindo demais, não é?
terça-feira, 23 de março de 2010
Lenços
Eu não sou muito de modas. Normalmente não gosto de coisas muito vistas ou que estejam muito na moda. Não que eu tenha um estilo ou seja muito original... Acho que sou sobretudo uma miúda simples que gosta de roupa confortável e feminina. E adoro acessórios! A propósito e como eu ía a dizer, não sou muito dada a tendências, excepto nos lenços. Aliás, ando completamente encantada por lenços. Apetece-me comprar um todos os dias, mas não pode ser (não há tempo)... Hoje estou a usar um muito romântico.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Leitura desenfreada!
Não é assim tão desenfreada, os livros é que têm sido pequenos.
Terminei a "Paixão de Emma" num instante. Uma história de amor ao estilo de Jane Austen, muito light devo dizer, mas bonita. Li, sem preconceitos, e gostei.
A seguir veio o Miguel Sousa Tavares e o seu quase romance "No teu deserto". Gostei muito, mas soube a pouco.
Segue-se o "D. Amélia" da Isabel Stilwell. Depois de "Filipa de Lencastre" e de "Catarina de Bragança", mais uma rainha. Vou começar hoje.
Terminei a "Paixão de Emma" num instante. Uma história de amor ao estilo de Jane Austen, muito light devo dizer, mas bonita. Li, sem preconceitos, e gostei.
A seguir veio o Miguel Sousa Tavares e o seu quase romance "No teu deserto". Gostei muito, mas soube a pouco.
Segue-se o "D. Amélia" da Isabel Stilwell. Depois de "Filipa de Lencastre" e de "Catarina de Bragança", mais uma rainha. Vou começar hoje.
terça-feira, 9 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
Dia da Mulher
Sugestão: o Governo podia assinalar este dia e criar uma nova lei. Todas as mulheres que optassem por ser mães a tempo inteiro passavam a receber um salário. Sonhar é de borla, certo?
Um beijinho a todas as mulheres. Às que fazem parte da minha vida e a todas as outras, porque nós somos fora de série!
Ontem vi um filme que podia muito bem servir para celebrar o dia, "Julie & Julia". Excelente! Para mim, o filme do mês (é por estas e por outras que não entendo as escolhas da Academia).
Sinopse:
Antes de Ina, antes de Rachael, antes de Emeril, existia Julia, a mulher que mudou para sempre a maneira de cozinhar da América. Mas em 1948, Julia Child era somente uma mulher americana que vivia em França. O trabalho do seu marido levou-a a Paris, e com o seu espírito incansável, Julia tinha um enorme desejo de fazer algo. Quinze anos depois, Julie Powell está estagnada. Perto dos 30, a viver em Queens e a trabalhar num cúbiculo, enquanto as suas amigas alcançam carreiras de sucesso, Julie procura um projecto para focalizar as suas energias. Decide assim passar exactamente um ano a cozinhar as 524 receitas do livro de Julia Child's : Mastering the Art of French Cooking - e cria uma blog onde relata as suas experiências. (in cinema.sapo.pt)
Inspirador. E a Meryl Streep é um fenómeno!
Um beijinho a todas as mulheres. Às que fazem parte da minha vida e a todas as outras, porque nós somos fora de série!
Ontem vi um filme que podia muito bem servir para celebrar o dia, "Julie & Julia". Excelente! Para mim, o filme do mês (é por estas e por outras que não entendo as escolhas da Academia).
Sinopse:
Antes de Ina, antes de Rachael, antes de Emeril, existia Julia, a mulher que mudou para sempre a maneira de cozinhar da América. Mas em 1948, Julia Child era somente uma mulher americana que vivia em França. O trabalho do seu marido levou-a a Paris, e com o seu espírito incansável, Julia tinha um enorme desejo de fazer algo. Quinze anos depois, Julie Powell está estagnada. Perto dos 30, a viver em Queens e a trabalhar num cúbiculo, enquanto as suas amigas alcançam carreiras de sucesso, Julie procura um projecto para focalizar as suas energias. Decide assim passar exactamente um ano a cozinhar as 524 receitas do livro de Julia Child's : Mastering the Art of French Cooking - e cria uma blog onde relata as suas experiências. (in cinema.sapo.pt)
Inspirador. E a Meryl Streep é um fenómeno!
sexta-feira, 5 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
Frangipani em flor (imagem retirada da net)
Já terminei mais um livro. Também era pequeno... Mas uma maravilha! Gostei imenso da "Varanda do Frangipani". Mia Couto tem uma escrita muito agradável e original. Ele inventa palavras!
A mensagem que tiro desta obra não é nova e todos a sabemos: a guerra transforma as pessoas, muda as suas histórias e corrompe-as.
"Nunca fui homem de ideias mas também não sou morto de enrolar língua. Eu tinha que desfazer aquele engano. Caso senão eu nunca mais teria sossego. Se faleci foi para ficar sombra sozinha. Não era para festas, arrombas e tambores. Além disso, um herói é como o santo. Ninguém lhe ama de verdade. Se lembram dele em urgências pessoais e aflições nacionais. Não fui amado enquanto vivo. Dispensava, agora, essa intrujice."
A próxima leitura:
Diz na capa que se gostámos de "Orgulho e Preconceito" (o meu caso), vamos adorar este livro. É preciso dizer mais alguma coisa?
terça-feira, 2 de março de 2010
segunda-feira, 1 de março de 2010
A Varanda do Frangipani
Terminado um livro, começo outro. E para descansar uma bocadinho da História, segue-se Mia Couto e a sua escrita tão peculiar.
Quanto ao que terminei, "Onde vais, Isabel?", gostei. Ao princípio, quando me deparei com uma escrita demasiado elaborada, estranhei. Tinha que me concentrar para não me perder da história. E para não desistir. Mas depois comecei a gostar e no final fiquei com a sensação de ter lido uma bela obra. Com passagens de verdadeira poesia, diga-se. Quanto à história em si, é o relato de quão admiráveis foram os reis D. Dinis e D. Isabel, cada um com os seus dons. Ele, um homem à frente do seu tempo, ela, caridosa. Aborreceram-me os rituais e mistérios dos templários. Perdoe-me a autora, mas já não há pachorra...
Quanto ao que terminei, "Onde vais, Isabel?", gostei. Ao princípio, quando me deparei com uma escrita demasiado elaborada, estranhei. Tinha que me concentrar para não me perder da história. E para não desistir. Mas depois comecei a gostar e no final fiquei com a sensação de ter lido uma bela obra. Com passagens de verdadeira poesia, diga-se. Quanto à história em si, é o relato de quão admiráveis foram os reis D. Dinis e D. Isabel, cada um com os seus dons. Ele, um homem à frente do seu tempo, ela, caridosa. Aborreceram-me os rituais e mistérios dos templários. Perdoe-me a autora, mas já não há pachorra...
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